Durante o século XVII, as esculturas de santos que vinham de Portugal eram feitas de madeira. A expressão
surgiu porque muitas delas chegavam ao Brasil recheadas de dinheiro falso. No ciclo do ouro, os
contrabandistas costumavam enganar a fiscalização recheando os santos ocos com ouro em pó. No auge da
mineração, os impostos cobrados pelo rei de Portugal eram muito elevados. Para escapar do tributo, os
donos de minas e os grandes senhores de terras da colônia colocavam parte de suas riquezas no interior de
imagens ocas de santos. Algumas, normalmente as maiores, eram enviadas a parentes de outras províncias
e até de Portugal como se fossem presentes. Outra versão vem de São Vibaldo, retratado sempre dentro de
um tronco de madeira.
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