(Vania Mayer)
- QUEIJOS FRESCOS: Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Reiesling, Moscatel e Malvasia.
- Vale abrir também uma garrafa de rosé.
- A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.
- QUEIJOS MACIOS: Tanto o Brie quanto o Camembert combinam com vinhos estruturados, como o Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira or algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira.
- Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côte du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia.
- Na Normandia, região do Camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilados feito de maçã, assim com a sidra, o fermentado da mesma fruta.
- Um Camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.
- QUEIJOS AZUIS: O sabor complexo e picante do Roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar.
- No caso do italiano Gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino.
- Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal.
- Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.
- QUEIJOS DUROS: Em geral esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais.
- As virtudes do Parmiggiano ou de um Grana Padano, são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernte Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado.
- O Pecorino vai bem com vinhos de médio corpo.
- Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo.
- O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
- QUEIJOS SEMI DUROS: Queijos como o Ementhal, o Gruyère e o Queijo-de-Minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, com como um Côte du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos pouco lânicos.
- Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto.
- Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permanecem em barricas de carvalho.
- Os holandeses Gouda e Edam e o italiano Asiago de sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz-não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África, Argentina) .
- Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio.
- O Provolone pode ser associado com um chiante clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo.
- A Mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo
- PARA ACOMPANHAR: Os bons queijos deveriam ser degustados ao natural, sem nenhum acompanhamento.
- Portanto, ao escolher itens para acompanhar uma táboa de queijos tenha em mente que o sabor deve ser sutil e não pode mascarar o ingrediente principal.
- VEJA ALGUMAS SUGESTÕES: Pães frescos, de casca crocante e sabor neutro, para não "brigar" com o queijo. Nada de pães com frutas secas, nozes, tomate ou azeitona.
- Frutas da época também podem ser incluídas. Mas evite as de sabor mais ácido (limão, abacaxi, kiwi) e as muito doces. As mais indicadas são maçã, pêra , uva e figo.
- Frutas secas, como uva passa, damasco ameixa e figo, combinam muito bem com o queijo, principalmente com os duros, como o Parmesão e o Pecorino.
- As frutas oleaginosas, como noz, castanha de caju, castanha -do-pará, amêndoa e avelã, também são bons acompanhamentos.
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