É óbvio, mas vale frisar: largar o cigarro depende, em primeiríssimo lugar, do desejo do fumante. É ele quem deve enumerar os inúmeros benefícios da decisão e preparar estratégias para superar os sintomas da abstinência que funcionem no seu caso. “A força de vontade é o alicerce para acabar com o vício”, afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Cláudio Pérsio Carvalho Leite, diretor de uma clínica antitabagismo de Belo Horizonte, Minas Gerais. “Sem ela, o que já é difícil fica impossível”, completa.
Quem pretende abandonar o vício sozinho vai se defrontar com o embate entre o desejo de parar e a necessidade, tanto psicológica como fisiológica, criada pelo cigarro. “O fumante deve marcar uma data, elaborar um plano e ainda considerar as possibilidades de procurar orientação médica e utilizar medicamentos”, recomenda o especialista Montezuma Pimenta Ferreira, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. “É bom ir reduzindo em 20% o número de cigarros tragados a cada semana até chegar ao dia estabelecido, aquele de zerar o hábito de vez.” Também é importante buscar alternativas quando bater aquela vontade de dar suas baforadas. Vale tudo: fazer atividade física e exercícios de respiração, cantar, rabiscar... Você precisa evitar os gatilhos, as situações que propiciam a recaída: tédio, estresse, companhia de outros fumantes, bebidas alcoólicas e café. Para fechar o cerco à síndrome de abstinência, peça a ajuda (e a paciência) da família e dos amigos. Além, é claro, de tirar de cena objetos que lembrem o vício, como cinzeiros. O que mais pode lhe ajudar?
• Medicamentos
• Psicoterapia
• Terapias alternativas
No PRIMEIRO dia sem cigarro: Apenas algumas horas sem cigarro já são suficiêntes para o sistema circulatório começar a se recuperar. A pressão sangüinea diminui, voltando aos níveis normais, e a pulsação cai. De quebra, a temperatura das mãos e dos pés aumenta.
SEGUNDO dia: O aparelho respiratório começa a se recuperar. O nível de oxigênio no sangue aumenta, chegando bem perto do normal. Esse curto tempo de abstenção -acredite- é o bastante para diminuir o risco de um ataque cardíaco.
TERCEIRO dia: As terminações nervosas recomeçam a crescer e isso faz com que você volte a sentir cheiros e sabores que antes eram embaçadas pela fumaça. O problema é que exatamente no terceiro dia que os sintomas da abstinência ficam mais fortes.
QUARTO dia: A irritação está nas alturas. Você não consegue se concentrar e sente um forte desânimo. é o cérebro reagindo a falta da nicotina. Fique calmo. Esses sintomas vão passar e pouco tempo.
QUINTO dia: Suas células já começaram a se recuperar dos malefícios do cigarro. A produção de radicais livres -moléculas desequilibradas que causam estrados ao organismo - cai consideravelmente. Até a viscosidade da pele melhora.
SEXTO dia: A produção natural da domamina -o neurotransmissor do prazer -volta a subir. Assim, os sintomas de abstinência caem -e muito. Você vai se sentir bem melhor.
SETIMO dia: Parabéns, você já passou pelo pior! Seu corpo está se acostumando à nova situação. O coração e o intestino voltam a funcionar bem. A sindrome de ab astinência tende a cair a níveis baixíssimos.
SEGUNDA a QUARTA semana: Esse é o periodo decisivo. Seu corpo já sente os benefícios - a circulação está melhor, fica mais fácil caminhar, a função pulmonar aumentou, a tosse e a fadiga diminuiram. Ou seja, você sente que tem outra disposição.
SEGUNDO mês: Você já é um vencedor, passou pela pior fase de abstinência, resistiu à tentação de dar umas boas tragadas e conseguiu até superar o nervosismo e a ansiedade. Agora, precisa se manter forte.
PRIMEIRO ano: Você já pode se considerar um ex-fumante, mas não se esqueça de que ainda é um dependente de nicotina. Um único cigarro pode levar ao insucesso e obrigá-lo a retornar ao ponto de partida. Mantenha uma vida saudável, continue praticando atividades físicas e se alimentando corretamente . Dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que forma seu corpo vai mundando ao longo dos anos sem cigarro.
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